Embora a cidade não tenha praias, categoria enfrenta dificuldades para vender os peixes e mariscos coletados, devido à chegada da substância em municípios vizinhos
Pescadores artesanais ocupam, na manhã do dia 04 de Novembro de 2019, a prefeitura de Taperoá, no baixo sul baiano. Eles cobram soluções da administração municipal quanto aos prejuízos causados pelas manchas de óleo que atingem o litoral. Embora a cidade não tenha praias, apenas estuários e manguezais, os pescadores não conseguem vender os peixes e mariscos que coletam, devido à chegada da substância em municípios vizinhos, como Ituberá e Camamu.
Segundo representantes do Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil (MPP), as comunidades atingidas enfrentam dificuldades e passam fome. Por ter sido economicamente afetado, na última semana, o município teve a situação de emergência reconhecida por um decreto do governo estadual.
Uma das integrantes do MPP, Inara Bonfim, afirmou ao Metro1 que, além de pedir a análise da água das praias de Taperoá, os pescadores reivindicam providências imediatas para a própria sobrevivência. “Como essa análise muito provavelmente não vai ser para agora, porque a gente já está num estado crítico de fome, a gente está reivindicando também cestas básicas para ir se alimentando nesse meio tempo”, disse. A categoria também pede a realização de um mutirão de saúde nas comunidades atingidas, bem como a melhoria na iluminação pública.
Por: Juliana Rodrigues
Foto: Leitor Metro1
via: Metro1
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