Posted on: 21 de março de 2021 Posted by: Teia dos Povos Comments: 0

O que muda o mundo? Não se muda o mundo com comunicação e reflexão.
Palavras nada são, além de palavras.
O trabalho comunitário muda na prática o cotidiano dos envolvidos. E mais importante: as pessoas mudam a si próprias com esta atividade prática.
Uma ação vale mais do que mil palavras. O que muda o mundo são ações. E a comunicação deve se colocar a serviço delas.
Qual a função da comunicação? Identificar, conhecer, divulgar e fortalecer as lutas concretas.
Neste sentido temos aqui um belo e emocionante exemplo, através deste documentário sobre as hortas urbanas em BH.

Amor incondicional que transforma e liberta, converte em verde o cinza, brota para conectar paisagens, paixões, lutas e sonhos em uma mesma fala.

Traz a potência do se sentir infinito em toda dimensão da agroecologia.

“Nenhum a menos” conta histórias daqueles que a cada enxadada, na delicadeza do facão, transmutam a terra e lhe devolvem a fertilidade da vida, construindo um mundo para todos, onde a equidade se reflete nas ações diárias; libertando a mãe natureza das garras da colonialidade e das monoculturas da mente, socializando o uso da terra para construir outras formas de existência.

E para aqueles que caíram em luta pelo caminho sopram os ventos da gratidão, como diz uma antiga canção anarquista: “Dê flores para os rebeldes que falharam”, pois esses olharam para os abismos do próprio ser, criaram possibilidades frente ao que parecia imutável.

Esse filme foi feito com frames de liberdade e autonomia, no sentimento de sermos uma grande unidade para juntos libertarmos o planeta.

Ahô!

Marcelo Torino

vídeo: NENHUM A MENOS Historias de agroecologia em BH


sobre Caminhar para a Autonomia:

  • aborda casos concretos de comunidades e territórios com lutas e experiências em seu processo de conquistar autonomias;
  • um passo além dos Diários da Pandemia, até mesmo porque muito embora a pandemia prossiga é impositivo florescer territórios para além dela;
  • envolve também um diálogo com o livro “Por Terra e Território: os Caminhos da Revolução dos Povos no Brasil”, com as caminhadas que este propõe, para divulgar não só situações já existentes como aquelas que surjam a partir de sua leitura.

acesse a série completa: aqui


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