A conciliação de classe acabou. Agora é guerra de classe. A elite jogou todo seu peso nas eleições para derrotar Dilma Rousseff e o PT. Como não conseguiu, agora prepara o golpe branco, e agora com mais ódio. Ódio porque perdeu as eleições e ódio profundo ao partido dos trabalhadores, à esquerda e aos pobres.
E a elite branca e a classe média parecem estar dispostas a usar todas as armas para voltar ao poder, mas essa elite e a classe média não entenderam que foi no governo Lula e no governo Dilma, a época em que mais viajaram para os Estados Unidos e fizeram farra em Miami. Mesmo assim, não estão satisfeitos porque, a questão é de classe, de raça e de poder absoluto. A elite e a classe média continuam com suas cabeças nos séculos passados, quando imperou no Brasil a casa grande e a senzala e a entrega de todas as nossas riquezas aos países centrais do capitalismo.
Se amparam não somente no poder econômico, mas também controle ilegítimo da mídia. A família Marinho, dona da Rede Globo, juntamente a outras 5 famílias apenas monopolizam a produção e distribuição de informações no país. Destilam seu ódio diariamente, forjando na sociedade brasileira a ideologia da elite. Assim, ajudam a produzir uma naturalização do racismo e da desigualdade, impedindo o acesso da população a análises críticas sobre o momento político, social e econômico que o país e o mundo atravessam.
A consequência imediata e mais aparente desse processo é introjeção do ideário elitista por quem mais sofre com ele: os pobres, as mulheres, os negros e os indígenas do campo e das cidades. A elite e seu exército midiático querem dar continuidade e perpetuar esse sistema, ou seja, com suas cabeças colonizadas e a serviço do império norte americano, não satisfeitos, querem entregar os poucos recursos que restam aos Estados Unidos.
Essa elite entreguista e odiosa decretou guerra ao PT e a Presidente Dilma e principalmente a classe trabalhadora e ao povo brasileiro. Não fomos nós quem decretamos guerra e nem tampouco somos nós trabalhadores e pobres desse país que traçamos esse destino. É a elite branca, principalmente a paulista e a sulista que estão dispostas a destruir tudo que nós conquistamos.
Veja bem, estão nos insultando e nos levando para um caminho sem volta, mas este caminho está chegando aos povos indígenas, aos negros, os pobres das favelas e dos grandes centros urbanos. Há 500 anos vem adiando esse dia, agora é preciso que a esquerda entenda que é hora de fazer um acerto de contas, dos verdadeiros donos da terra; os índios contra os invasores e grileiros da terra sagrada; os negros da senzala um acerto de conta com a casa grande; os pobres da cidade e do campo um acerto de conta com essa elite colonizadora, odiosa, preconceituosa e que está a serviço dos Estados Unidos e das potências capitalistas.
Chegou a hora da guerra de defesa para proteger e defender nosso Brasil contra os estado-unidenses e essa elite colonizada. É hora de mandar essa elite para Miami, ou para Marte com a passagem só de ida. E nós tomarmos conta do nosso Brasil para construir uma pátria latino americana para índios, negros e todo povo do país e da América do Sul.
Vejam, não se trata de defender um governo específico, cujo programa, aliás, tem se distanciado paulatinamente dos interesses dos trabalhadores. Trata-se, ao contrário, de construir com nossas cores e sabedorias a resistência, abaixo e à esquerda!
Em defesa da Venezuela, Bolívia, Peru, Equador, Argentina e de toda America do Sul.
Pátria ou morte: venceremos!