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Importância da Escolinha na comunidade:
A escolinha/centro de cultura comunitária Elena Quinteros é a busca pela construção de uma educação sensível, diversa e anti racista na periferia. Que forme sujeitos autônomos, questionadores, afetuosos e sensíveis. Sujeitos conscientes de sua história e ancestralidade, que não reproduzam um sistema racista e desigual.
Destinada a crianças e adultos da comunidade Vila Resistência e redondezas, para amplificar vozes e auxiliar na construção das individualidades potentes da periferia de Santa Maria (RS), que com estímulos e continuidade possam fortalecer suas coletividades. Para isso, há a necessidade de criação desse ponto de encontro e trocas de saberes, sendo também um espaço físico de acolhimento, afeto e cuidado, contribuindo para a representação e identidade de um povo que vem resistindo, construindo e existindo nesse espaço há 7 anos.
A escolinha também pretende ser um espaço de fortalecimento psicológico/mental, para trabalharmos nossas inseguranças e medos, lidarmos com traumas e apegos. Potencializar a autonomia de quem participa e constrói este espaço é de suma importância para uma comunidade, entendendo que as comunidades que possuem centros de cultura/escolas comunitárias se tornam mais fortes, ampliam seus horizontes e criam relações mais saudáveis de cuidado de seus participantes, servindo como agente transformador da vida e do espaço que fazem parte. Como por exemplo a Creche Comunitária da Vó Georgina, o Centro da Juventude da Cruzeiro, ambos em porto alegre e o Centro da Juventude de viamão, entre tantos outros exemplos de espaços coletivos cujo a intenção pode ser resumida em um ditado popular que diz: “Somos pássaros pra fazer voar outros pássaros.
Onde fica a Escolinha?
A Escolinha fica na Ocupação Vila Resistência, uma ocupação urbana de luta por moradia e construção do bem viver localizada em Santa Maria (RS), território que se mantem há 7 anos com 53 famílias. Construindo na periferia da região central do estado um território de referência na garantia de direito e acesso à moradia digna, cultura, lazer, memória, identidade, ancestralidade e representatividade das potências negras e periféricas.
Temos um espaço de arte e cultura periférica, de resgate de saberes e fazeres ancestrais, chamado Griô Ateliê, com o objetivo de potencializar o talento da periferia, nos compreendendo enquanto mensageiras do que acreditamos e buscamos, disseminando assim outras formas de ser, fazer e saber, que ultrapassem as lógicas daqueles que nos oprimem. Hoje, para além da vila, desenvolvemos trabalhos em escolas, praças públicas e comunidades perifericas e originárias.
Também construimos o Circo sem teto, coletivo formado por artistas imigrantes que buscam a partir da arte circense seu sustento e uma forma de trazer alegria, fortalecimento e amor para aquecer os corações, entendendo a esperança como fundamental para seguirmos existindo e resistindo.
Com a Escolinha Comunitária Elena Quinteros, buscamos dar outras perspectivas para nossas crianças e jovens, através de uma educação emancipatória e antiracista, buscando o fortalecimento das identidades a partir do território, da sensibilidade, da autonomia, do respeito e da diversidade.
Acreditamos que a arte, a cultura e a educação são pontes para a construção de um mundo outro, juntos.
Valor será usado para?
Mão de Obra
Material de Construção
Telhado
Banheiro
Hidráulica
Elétrica
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