Posted on: 18 de novembro de 2020 Posted by: Teia dos Povos Comments: 0

Esse dia dos mortos de 2020 se apresentou implacável, especial, abarrotado de cadáveres por todos os lados. Eu penso na morte todos os anos, nessa data, eu chamo meus próprios mortos para uma conversa íntima.

Eu não me importo em falar com os mortos. Minha querida avó, meu pai, meu irmão, Negro Blul, Joe. Eu levei essas pessoas em meus braços nos seus funerais, eu carrego folhas, sementes, rezas e segredos que me conectam com a morte o tempo todo. Para mim essas pessoas não são finadas, elas seguem comigo até que meu tempo chegue me chamando àquela massa original que me trará de volta nessa circularidade que é também tão plena.

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sobre os Diários da Pandemia:

  • Embora seja tb um trabalho jornalístico, se propõe a muito além disto.
  • Tem como objetivo principal tecer uma rede de comunicação entre as diversas lutas localizadas.
  • De modo a circular as experiências, para serem reciprocamente conhecidas numa retro-alimentação de auto-fortalecimento.
  • Não se trata de tão somente produzir matérias, e sim tornar as matérias instrumento para divulgar conteúdo capaz de impulsionar os movimentos.
  • Em suma: colocar a comunicação a serviço das lutas concretas.

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