A agroecologia que construímos, praticamos e debatemos durante a III Jornada se propõe a transformar o modo de produção da vida, em todas as suas dimensões. Isso inclui plantar sem agrotóxicos mas também se comprometer com a construção de relações sociais justas e que valorizem as culturas ancestrais.
“A transformação do mundo começa pela transformação de nós mesm@s”, nos ensina diariamente o Mestre Joelson. Para isso, precisamos criar espaços de encontro para aprender, criar e experiênciar esses novos modos de produção. Durante a III Jornada, as mais de 60 oficinas realizadas cumpriram exatamente esse papel.
Propostas por diversos movimentos sociais, coletivos e instituições parceiras e fundamentadas nos princípios da Educação Popular, elas ocorreram ao longo de 2 dos 4 dias do evento, envolvendo a tod@s @s participantes da Jornada em um grande mutirão de troca e produção de conhecimento. Os saberes produzidos e reeditados durante essa Jornada são passos na caminhada de transformação da realidade das comunidades no campo e na cidade e estão comprometidos com a ciência e tecnologia agroecológica do e para o povo.
As atividades realizadas trataram de diversos temas, dentre eles, manejo agroecológico de solos, abelhas e aves, compostagem, coleta de sementes da mata nativa, produção de pães, chocolate e tintas de terra, comunicação livre, painel com sementes, bonecos de cabaça, feminismo, questão agrária, identidade negra, etc.
Com a mão na terra, na massa, no pincel, com a mão na consciência, esse povo que não tem preguiça de pegar cabo de foice e também cabo de enxada está semeando Agroecologia, para alimentar um Brasil faminto de justiça!