O povo Tikmũ’ũn, conhecido como Maxakali, vive em 5 comunidades ao nordeste de Minas Gerais, entre Ladainha, Teófilo Otoni, Bertópolis e Santa Helena de Minas. São originalmente habitantes da Mata Atlântica, tendo vivido ao longo das bacias dos rios Jequitinhonha, Prado (Jucuruçu), Mucuri entre Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais. É um povo orgulhoso por seguir falando seu próprio idioma macro-jê e manter uma cultura ancestral de respeito à terra e seus espíritos. Um grupo Maxakali formou uma Aldeia Nova no município de Ladainha (MG) e estão precisando de nosso apoio porque estão na luta pela terra e território e pela manutenção de sua espiritualidade ancestral.
A pandemia de COVID-19 chegou à comunidade, tendo inclusive infectado lideranças, e como estão em uma terra provisória – uma vez que a Funai não adquiriu e não realizou a revisão de terras para esta comunidade – não conseguiram uma produção suficiente de suas roças. A liderança Isael Maxakali está em campanha para fortalecer a luta e a sobrevivência de seu povo em meio a essa crise de saúde pública e de alta dos alimentos já sentida por milhões de brasileiros.
É importantíssimo garantir um território definitivo para a Aldeia Nova para que possam produzir suas roças e viver a partir de seus costumes. Enquanto isto não ocorre, contudo, será fundamental a solidariedade dos povos da terra, das águas e da cidade chegar aos Maxakali.
Desde o primeiro momento do chamado, a Teia dos Povos se coloca à disposição do Aldeia Nova para fortalecer a luta por Terra e Território. Sabemos que a defesa dos territórios dos povos originários deve ser uma tarefa de toda gente de luta deste país. Que é preciso construir comitês de solidariedade ao povo Maxakali para garantir que não fiquem vulneráveis ao mau governo e suas políticas de morte.
Desde já convocamos os movimentos sociais de Teixeira de Freitas na Bahia e de Teófilo Otoni e Nanuque em Minas Gerais a construir campanhas de arrecadação de alimentos para serem enviados aos parentes Maxakali.
Conta para apoio via transferência:
Banco do Brasil
Agência: 2232-2
Conta Corrente: 9277-0
Isael Maxakali
“…o povo Maxakalí luta e resiste há *décadas…”
Entrei para ajudar, mas o texto estragou tudo!
Nos últimos 16 anos (quase duas *décadas) nada foi feito por eles?
E só agora, dois anos, eles estão vulneráveis ao mau governo e suas políticas de morte?
Companheiro, nós fomos específicos a respeito da Aldeia Nova em Ladainha. E sim, eles resistem há séculos, mas a pandemia piorou tudo e o mau governo também.
Bom dia, o texto está bem consistente no que tange a informação. Antes de criticar, tem que buscar na história a situação dos povos indígenas nesse cruel país. Aos 15 anos, fiz minha primeira viagem fora do Rio de Janeiro, estive em Ladainha. Era visível na cidade, a presença indígena. Mendigando, vendendo artesanato e, alcoolizados nas ruas.. Isso foi a 45 anos!! Nada mudou! Eu já fiz minha doação. E você??
Pois é, então era bom saber onde estava o ultimo governador do Estado e também os últimos prefeitos, inclusive os de Teófilo Otoni que amam desfilar com índios no 7 de setembro. E nem vou questionar o Governo Federal nas ultimas duas décadas. Entrei pra ajudar, mas vi que é apenas mais politicagem.
Sorte com tudo!
Toda luta, não será em vão!
#ResistênciaMaxakali
#ForaNazistasMilicianosMilicos
Lesas-pátrias!! #ForaBolsonaroMourãoGuedes
Bom dia, o texto está bem consistente no que tange a informação. Antes de criticar, tem que buscar na história a situação dos povos indígenas nesse cruel país. Aos 15 anos, fiz minha primeira viagem fora do Rio de Janeiro, estive em Ladainha. Era visível na cidade, a presença indígena. Mendigando, vendendo artesanato e, alcoolizados nas ruas.. Isso foi a 45 anos!! Nada mudou! Eu já fiz minha doação. E você??
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