com a prematura suspensão do isolamento social, sem nunca ter atingido o índice necessário para impedir a propagação do contágio, hordas invadem os shopping-centers para se auto imolarem no macabro altar do Deus Capital.
numa crise de abstinência deflagrada pela quarentena, a compulsão pelo consumo se impõe ao instinto de sobrevivência: consumir é preciso, viver não é preciso!
para manter girando os moinhos satânicos do consumo supérfluo é preciso triturar os corpos dos trabalhadores, expondo-os à COVID-19.
trens, metrô e ônibus lotados são os atuais navios negreiros, trafegando das favelas e periferias com uma carga humana cuja perda nunca é excessiva: somos todos descartáveis e de imediata reposição.
com Bolsonaro, os Porões da Ditadura enfim ocupam o Palácio do Planalto, contudo permanece intocado o segredo oculto na Casa da Morte: o DOI-Codi da Ditadura jamais poderia operar sem bater continência aos Generais Ditadores, e muito menos sem o patrocínio dos grandes empresários.
Bolsonaro é o Capitão do baixo-clero da tortura: sargentos, policiais, milicianos, grupos de extermínio, esquadrões da morte.
Mourão é o General do grande capital: esta lama tóxica que expropria e destrói nossos recursos minerais e humanos.
Mourão e Bolsonaro não existem um sem o outro. assim como os grandes empresários não existem sem os dois.
aqueles mesmos grandes empresários acostumados a se reunir nas tardes de sábado na OBAN (Operação Bandeirantes), para em meio a orgias se excitarem com o suplício dos torturados.
assim como a Ditadura que os pariu, seus Porões foram um empreendimento civil-militar. financiados pelos grande empresários de São Paulo Ltda., comandados pelos Generais, sob gestão local dos Coronéis e execução operacional a cargo dos Delegados.
com o regime BolsoNazi e a crise sanitária da COVID-19, nunca como antes a classe dominante no Brasil revelou sua horrenda face. abutres cujo único projeto é a rapina de curto prazo e a manutenção perene do Brasil em condição neo-colonial e semi-escravagista.
perversos cuja fonte de prazer é a permanente tortura do povo e do meio ambiente. sádicos cujo jardim das delícias é o extermínio dos vulneráveis.
há uma parcela da população alinhada incondicionalmente, e definitivamente, com esta classe dominante: com suas idéias, seus valores, seu modo de vida. formam a base social do proto-fascismo brasileiro.
para estes, não há qualquer remissão possível. estão aprisionados um abraço de morte com o mundo agora desmoronando à frente de nós todos. e as ruínas deste mundo serão o seu jazigo.
para nosotros a tarefa premente é erguer outros mundos nas rachaduras deste mundo agora em colapso.
vídeo:
sobre os Diários da Pandemia:
- Embora seja tb um trabalho jornalístico, se propõe a muito além disto.
- Tem como objetivo principal tecer uma rede de comunicação entre as diversas lutas localizadas.
- De modo a circular as experiências, para serem reciprocamente conhecidas numa retro-alimentação de auto-fortalecimento.
- Não se trata de tão somente produzir matérias, e sim
- tornar as matérias instrumento para divulgar conteúdo capaz de impulsionar os movimentos.
- Em suma: colocar a comunicação a serviço das lutas concretas.
acesse a série completa aqui neste link
Antonio Garcia é um nome próprio de batismo, apesar disto é anônimo nos terabytes de terabytes do Big Data, quase completamente unGoogleable. algumas poucas vezes torna-se nosotros, como arkx, sendo que este nunca é anônimo mas sempre não é um autor.
.