Posted on: 14 de novembro de 2020 Posted by: Teia dos Povos Comments: 0

com Bolsonaro e o genocídio em curso, a classe dominante no Brasil está nos dizendo da forma mais brutal e cínica, escarrando em nossas faces: “Queremos que vocês morram! Vamos matar vocês! Já estamos matando vocês!”.

nossa situação atual não difere daquela dos pretos sequestrados da África, transportados como mercadoria barata e descartável e apinhados nos porões dos navios negreiros.

condenados à morte através de um lento suplício cotidiano, os mortos na travessia transoceânica eram sumariamente descartados no mar.

esta é uma guerra de extermínio. a guerra de espectro total de uma minúscula parcela de humanos contra todos os demais Seres da Terra.

esta é a barbárie cujo nome é Capitalismo. a catástrofe de uma extinção em massa. a pulsão de morte de um poder destrutivo capaz de aniquilar as condições de vida no planeta.

só nos resta escapar, não se deixar capturar, fugir em direção aos quilombos. por toda parte, construir quilombos.

como muitas vezes antes já bradamos em nossa História de lutas “Às barricadas”, agora também nos auto-convocamos: “Aos quilombos!”.

territórios de emancipação. zonas de autonomia. terras do futuro, enraizadas no presente.

só assim sobreviveremos, lançando as sementes de um outro modo de viver.

vídeo:


sobre os Diários da Pandemia:

  • Embora seja tb um trabalho jornalístico, se propõe a muito além disto.
  • Tem como objetivo principal tecer uma rede de comunicação entre as diversas lutas localizadas.
  • De modo a circular as experiências, para serem reciprocamente conhecidas numa retro-alimentação de auto-fortalecimento.
  • Não se trata de tão somente produzir matérias, e sim tornar as matérias instrumento para divulgar conteúdo capaz de impulsionar os movimentos.
  • Em suma: colocar a comunicação a serviço das lutas concretas.

acesse a série completa aqui neste link

Antonio Garcia é um nome próprio de batismo, apesar disto é anônimo nos terabytes de terabytes do Big Data, quase completamente unGoogleable. algumas poucas vezes torna-se nosotros, como arkx, sendo que este nunca é anônimo mas sempre não é um autor.

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